Educação em espaços não formais e relações museu-escola

por José Gonçalves Teixeira Júnior
Publicado: 30/04/2021 - 15:52
Última modificação: 10/05/2021 - 07:36

A escola não pode ser o único lugar para o aprendizado de conteúdos importantes, pois, que está ficando pequena para as abordagens dos saberes e conhecimentos construídos histórica e socialmente. Desse modo, são necessários outros espaços, com potenciais educacionais para proporcionar à população oportunidades de discutir diversos temas relevantes, em especial sobre ciência. Assim, é importante olhar para a formação de educadores, tanto para a apropriação desses espaços, bem como o reconhecimento dos mesmos como ambientes educativos. Nesse contexto, apresentam-se os museus de ciências, com grandes possibilidades para apresentação de conteúdos e fenômenos, e uso de tecnologias, as quais estão presentes na vida da maioria das pessoas. O museu contém elementos que colaboram com o que as escolas buscam no processo da construção do conhecimento, podendo atingir uma aprendizagem de fato expressiva, porém, percebe-se um pouco aproveitamento desses espaços por parte de professores. Os museus brasileiros têm o público escolar como seu maior visitante (GRUZMANN & SIQUEIRA 2007; REQUEIJO et al, 2009), desse modo, é importante que existam possibilidades reais para que os professores possam se apropriar desses espaços, sem, no entanto, desconsiderar as especificidades dos museus (MARANDINO, 2001). Objetivo: Compreender as relações entre os espaços formais e não formais de educação, buscando aproximações e construindo relações que permitam a ampliação dos espaços de aprendizagem de ciências e matemática.