Reunindo boas práticas

Produto Educacional
por José Gonçalves Teixeira Júnior
Publicado: 26/05/2021 - 10:46
Última modificação: 26/05/2021 - 10:46
Ano da defesa: 
2020
Orientação: 

Reunindo Boas Práticas” é uma coletânea de atividades apresentadas pelas professoras da Educação Básica que participaram como colaboradores nas discussões realizadas para a elaboração da Dissertação de Mestrado de Alzira Silva Dias, intitulada “POR QUE NÓS, EDUCADORES E EDUCADORAS, AINDA SOMOS TRADICIONALISTAS?” Durante os meses de maio a setembro de 2019, sete educadores das redes pública e privada da cidade de Araguari - MG se reuniram em quatro encontros no espaço preparado em uma cafeteria, que ofereceu condições acolhedoras para reuniões leves e prazerosas. Nestes encontros foram propostas reflexões relacionadas a “Por que ainda somos tradicionalistas?”, “O desempenho dos alunos frente às expectativas de aprendizagem”, a “Visão sobre cursos de formação continuada e materiais de apoio ao educador” e, no último, foi proposto um questionário sobre aulas tradicionais. Todas essas reflexões tiveram o intuito de conhecermos a percepção dos(as) educadores(as) acerca de sua própria prática. Realizá-las fora do espaço escolar na perspectiva de uma roda de conversa se revelou uma forma leve de abordagem. Como colocado por Melo (2014) 1 , a Roda de Conversa “permite que os participantes expressem, concomitantemente, suas impressões, conceitos, opiniões e concepções sobre o tema proposto, assim como permite trabalhar reflexivamente as manifestações apresentadas pelo grupo.” Tais conversas nos ajudaram a compor a dissertação de mestrado que retrata as reflexões e preocupações e, ainda revela as mudanças sofridas nas concepções acerca do trabalho docente realizado por esse grupo de professores. Muitas vezes não percebemos as diferentes formas de ações que desenvolvemos e nos colocamos em um lugar onde nossa criatividade e propostas inovadoras não são valorizadas nem por nós mesmos. As colocamos nas prateleiras da invisibilidade. Durante nossos encontros, todo o grupo foi provocado para recuperar tais atividades, relatá-las e avaliá-las no contexto do “tradicionalismo”. O resultado nos revela que muito é feito, muitas vezes em condições mínimas.